Mal acabei o curso comecei a concorrer às ofertas de escola da DGAE tanto para o grupo de recrutamento da minha licenciatura (grupo 100), como para técnicos especializados na área de Educação de Infância, neste caso dar aulas a Cursos Profissionais. Claro que, dar aulas do 5° ao 12° anos nao estava nos meus planos, pois sabemos bem que ser Educadora de infância é completamente diferente de ser professora do 2° e 3° ciclos.
Começou a minha jornada profissional em novembro de 2008, tinha eu 23 anos. Era um horário incompleto, perto de casa, com uma turma CEF (Cursos de Educação e Formação para Jovens: uma oportunidade para poder concluir a escolaridade obrigatória, através de um percurso flexível e ajustado aos seus interesses ou, para poder prosseguir estudos ou formação que lhe permita uma entrada qualificada no mundo do trabalho). Estes horários não eram muito concorridos pelos docentes / educadores de infância devido às caracteristicas destas turmas e porque a formação que nos foi transmitida durante a nossa licenciatura, obviamente, não foi ter aptidões para lecionar turmas para estas idades, mas sim para transmitir competências a crianças de tenra idade. E lá fui eu conhecer esta turma, maioritariamente masculina e com adolescentes que apenas queriam concluir mais uma etapa escolar num ensino diferente do dito normal. Consegui, consegui cativá-los, consegui admirar o meu trabalho e sem medos andei nesta vida durante quatro anos letivos. Lecionei em Murça, Régua, Chaves e Vila Real e até hoje tenho contato com muitos destes alunos, os meus primeiros alunos "grandes".
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