Partilho convosco esta imagem publicada no facebook por um defensor, tal como eu, da não abertura dos Jardins de Infância a partir do dia 1 de Junho.
Esta fotografia não é de uma sala de JI de Portugal , mas sim de uma sala algures em França, mas acredito que por cá esta será a nossa realidade!
NÃO quero ser Educadora a partir do dia 1 de Junho, não quero trabalhar com crianças de tenra idade sem haver partilha, socialização, mimos, etc.
Porra, desde o primeiro dia do ano letivo incuti no meu grupo todos os valores e vivências mais bonitas nesta idade. Saber partilhar os brinquedos, os objetos / materiais usados no dia a dia, arrumar a sala, pedir desculpa com um abraço, ajudar os mais pequenos em tarefas mais complexas, criar um chefe e ajudante de sala para promover o sentido de responsabilidade, entre outras coisas não menos importantes...
E agora??? Tudo isto vai deixar de se fazer??? Como posso separar as crianças???? Elas estavam habituadas a sair da sala ordeiramente, duas a duas, para se deslocarem para o refeitório ou para brincar no exterior... Elas estão habituadas às nossas rotinas!!! Nossas que vão deixar de ser nossas, porque se impôs o afastamento, a proibição do toque, do mimo, da partilha, da socialização.
Como fazemos, nós educadores, perante toda esta situação????
Não me peçam para regressar ao trabalho nestas condições, por favor!!!
Como vão reagir as nossas crianças ao olhar para nós de máscaras e outros acessórios??? Ao olharem para nós e verem na expressão dos nossos olhos o medo, a tristeza e a preocupação!!? Vale a pena isto tudo por três semanas para finalizar o ano letivo? Três semanas com dois feriados pelo meio!
Desculpem, mas NÃO sei ser Educadora nestes moldes!
Desculpem, mas NÃO quero ser Educadora nestes moldes!
Esta fotografia não é de uma sala de JI de Portugal , mas sim de uma sala algures em França, mas acredito que por cá esta será a nossa realidade!
NÃO quero ser Educadora a partir do dia 1 de Junho, não quero trabalhar com crianças de tenra idade sem haver partilha, socialização, mimos, etc.
Porra, desde o primeiro dia do ano letivo incuti no meu grupo todos os valores e vivências mais bonitas nesta idade. Saber partilhar os brinquedos, os objetos / materiais usados no dia a dia, arrumar a sala, pedir desculpa com um abraço, ajudar os mais pequenos em tarefas mais complexas, criar um chefe e ajudante de sala para promover o sentido de responsabilidade, entre outras coisas não menos importantes...
E agora??? Tudo isto vai deixar de se fazer??? Como posso separar as crianças???? Elas estavam habituadas a sair da sala ordeiramente, duas a duas, para se deslocarem para o refeitório ou para brincar no exterior... Elas estão habituadas às nossas rotinas!!! Nossas que vão deixar de ser nossas, porque se impôs o afastamento, a proibição do toque, do mimo, da partilha, da socialização.
Como fazemos, nós educadores, perante toda esta situação????
Não me peçam para regressar ao trabalho nestas condições, por favor!!!
Como vão reagir as nossas crianças ao olhar para nós de máscaras e outros acessórios??? Ao olharem para nós e verem na expressão dos nossos olhos o medo, a tristeza e a preocupação!!? Vale a pena isto tudo por três semanas para finalizar o ano letivo? Três semanas com dois feriados pelo meio!
Desculpem, mas NÃO sei ser Educadora nestes moldes!
Desculpem, mas NÃO quero ser Educadora nestes moldes!
Olá. Se daqui até Setembro a situação não mudar- e tudo indica que não- então também é defensora que em Setembro os JI não abram?
ResponderEliminarNão sei como estará o ponto de situação nessa altura, mas acredito que estará melhor que agora. Sao apenas 3 semanas que podem piorar muito os números desta pandemia e penso que não deveria abrir nenhuma escola até ao início do próximo ano letivo. O que fizeram para o 1° ciclo deveriam ter feito para o pré-escolar!!! Ou eles vão continuar em confinamento para se protegerem e os mais pequenos é que vão para a frente da batalha??? E porque é que se abriram portas só para o pré-escolar???? Terão elas imunidade?
EliminarPois é então nas creches como vai ser, como digo ao meu bebé de 19 meses para se afastar, para usar máscara ou não brincar com os amiguinhos??
ResponderEliminarAs máscaras só estão autorizadas para crianças a partir dos 6 anos.
EliminarOlá, não sei se as máscaras serão só obrigatórias em crianças com idade superior a 6 anos. Hoje 4 gnr abordaram-me e explicaram à minha filha de 2 anos que têm de usar máscara.
EliminarNas escolas é só a partir dos 6 anos. Fora dos espaços escolares já não sei como funciona!!!! Para crianças muitos pequenas não deverá ser aconselhável, pois pode provocar asfixia, causado pela dificuldade de respirar.
EliminarEsses GNR's deviam era ter juízo sensibilizar os adultos e jovens tudo bem agora obrigar crianças até aos seis a usar não cabe na cabeça de ninguém, primeiro pelo risco que correm em sufocar , tirar a máscara e voltar a meter, deixá-la cair ao chão etc.
EliminarO meu filho tem 3 e não usa nem vai usar máscara.
Não faz sentido nenhum.
Se não for em junho será em setembro......
ResponderEliminarVai ter de se habituar, como todos, até as crianças 😞
Em setembro ganharíamos mais tempo e tínhamos mais informação sobre este vírus. Ganharíamos mais tempo para reorganizar as escolas a nível de espaço, e contratação de pessoal e para pensar em medidas sérias e não feitas à pressa!
EliminarSei que é difícil, mas neste momento é difícil para toda a gente. Os profissionais se saúde também não conhecem o vírus e não têm condições de trabalho para exercerem. Gosto das minhas condições de trabalho? Claro que não, mas vou trabalhar porque sei que precisam de mim. Gosto das condições oferecidas ao meus filhos? Claro que não, mas vou deixa los porque não tenho escolha e faço confiança nos profissionais que os vão acompanhar nesta fase difícil... Todos temos que fazer esforços, todos temos que dar asas à nossa imaginação pois as condições que temos não são as ideias. O mundo tem que continuar a viver com as mudanças e cuidados necessários, mas há pessoas doentes, pessoas em situação económicas e sociais fragilizadas, não pudemos parar... Por isso coragem e obrigado aqueles que continuam a trabalhar e a fazer esforços para que as coisas corram o melhor possível. E coragem aqueles que escolheram ficar em casa que também respeitam os outros.
ResponderEliminarPS todas as pessoas são obrigadas a fazer escolhas, neste momento nenhuma é a ideal, por isso acima de tudo o respeito é o mais importante
Sendo auxiliar de educação, sinto as suas palavras como minhas.
ResponderEliminarQuero e preciso muito de trabalhar, sou apaixonada pela minha profissão, mas regressar desta maneira, era a última coisa que queria.
Como vou não beijar os meus meninos? Como vou não rebolar no chão, enquanto todos me fazem cócegas? Como digo para não partilhar os brinquedos quando isso é o que mais ensinamos na creche?
Porque será que não foi possível até agora termos ensino à distância nas creches? Porque na creche o contacto, as partilhas, as vivências, os afectos, não são possíveis de se passar através de um computador... E por isso mesmo, acho que também não será possível de se fazer, neste regresso estapafúrdio que nos pedem que façamos. :(
Acho mto bem que não abram nestes moldes, primeiro é contra-produtivo e irá criar um isolamento .
EliminarSei que é difícil , por mim falo que tenho alternado com a minha esposa em ficar com o nosso filhote em casa.
O Governo que garanta mas é apoios às creches e educadores de infância a fundo perdido, e que assim se possa também garantir o lugar na creche no próximo ano.
Ainda é mto cedo para os nossos filhos irem para o infectário como mtos vezes são retratados os infantários devido às prolíferacao das primeiras doenças (sarampo, varicela e outras) , de uma forma ganham imunidade, ok. Mas este maldito vírus ainda não tem vacina e a meu ver é mto precosse os miúdos irem já p as creches mto menos nestes moldes.
A Dra da DGS devia era reformar-se .
Concordo plenamente com não abrir nestas condições e lamento os pais que são levados a acreditar que os filhos estão a salvo. Crianças com máscara????Está na hora dos Banqueiros pagarem ao povo o que devem. Não aterrorizem as crianças
EliminarÉ fácil, não se trabalha. Não se come, não se faz nada, não dá. Vamos todos ficar em casa.
ResponderEliminarSe está preocupada com o exemplo que passa as crianças, ensineas a o significado da palavra resiliência.
Quem escreve isto tem alguma noção da realidade? Quanto tempo é que o estado aguanta com os custos disto? Quanto tempo aguentam as pessoas quando o rendimento que estão a receber?
É que se os infantários não abrem, os pais não trabalham, ou pior, ficam com os avós... e quem escreve isto sabe que a idade média de mortes por covid19 está próxima dos 80 anos?
As crianças não vão para a frente da batalha, vão para o infantário.
Já agora, quantas pessoas acha que conseguem pagar renda/empréstimos e adequirir bens essenciais até Setembro?
E já agora, os produtos essenciais vão bater a sua porta, porque se os pais não trabalham também não à produção.
É engraçado que se questione como é que o Estado irá aguentar meses sem a produtividade de certos sectores profissionais, mas não se questione onde arranjam os milhões que injectam nos Bancos...
EliminarÉ interessante que alguém ache plausível explicar às crianças o significado de um "palavrão" como resiliência (quando muitas delas, acabaram de aprender a dizer "papá" e "mamã"), quando tantos adultos desconhecem o significado das palavras Tolerância, Justiça, Solidariedade...
É curioso que continuem a haver milhões para apostar nos negócios das armas, do futebol, das drogas e de tantas outras formas de destruir a humanidade... Mas haja quem ache absurdo que mesmo que uma parte significativa das pessoas tivesse de ficar em confinamento, bastaria a boa vontade e algum senso de humanismo, para que os recursos do mundo fossem distribuídos equitativamente sem que ninguém precisasse passar necessidades.
É triste como tanto se gosta de apontar o dedo a quem pensa de forma diferente e mais humana... Quando na verdade os "bons samaritanos" da tal da resiliência são muitas vezes os maiores prevaricadores e as criaturas mais egoístas que existem ao cimo da Terra.
Continuem com discursos pseudo-moralistas contra quem se preocupa com as questões humanas e deixem a humanidade afogar-se no materialismo exacerbado em que há muito mergulhámos, para benefício só de alguns.
Reflictam um pouco antes de atacarem os outros. Essa é a única forma de garantirmos um futuro minimamente decente às nossas crianças.
Como é que alguém vem para aqui questionar como é que o Estado pode aguentar o confinamento de uma boa parte da população, sem antes questionar seriamente onde é que o Estado arranja os milhões que injecta nos Bancos falidos vez após vez??
EliminarE como é que um adulto consciente sugere que se explique às crianças o significado de um "palavrão" como resiliência (quando muitas delas acabaram de aprender a dizer "papá" e "mamã"), quando uma grande parte dos adultos não sabem sequer o significado dos vocábulos Tolerância, Justiça, Solidariedade??
Já parou para pensar que os recursos existentes no mundo davam para sustentar a humanidade, se os bens fossem repartidos de forma equitativa e não se gastassem milhões nos negócios das armas, das drogas, do futebol e afins??
Atacar quem apela a algum humanismo não é solução e seguramente não garante às nossas crianças um futuro melhor (isto, se garantir sequer um futuro...).
Tem razão, um estado não deveria injetar tanto dinheiro num banco. Mas é muito ingênua se pensa que teriamos condições de deixar o banco cair.
EliminarTantas falácias juntas que nem sei por onde começar.
Pois bem, enfia tudo no mesmo saco. Num mundo perfeito a riqueza era igualmente distribuída por todos, todos viviam felizes... lamento informar lhe que o mundo não é perfeito.
Sabia que nos Estados Unidos, um médico legista em Nova York tinha em média um suicídio por semana, atualmente tem 5.
Sabia que este fim de semana um conhecido, que tinha o próprio negócio se suicidou porque simplesmente não tinha como trabalhar?
Não é uma questão de apontar o dedoz você tem todo o direito a ter uma opinião, mas aponte factos, até porque factos valem mais que opinião.
Sabia que em Portugal a esperança média de vida esta em perto de 80 anos e que a media de mortes por covid19 esta em 81?
É óbvio que solidariedade, partilha, respeito... são valores fundamentais!!
Ninguém disse o contrário, mas é importante saber o momento que se vive, e se resiliência é uma palavra demasiado difícil para explicar, procure ensinar que este momento é difícil, sem dúvida, mas será mais difícil viver com uma mãe solteira desde os 5 anos, que tinha 2 empregos para pagar as contas. É sem divida muito difícil, ter crescido e aprendido a nunca dever um cêntimo, é difícil ver uma mãe trabalhar numa fábrica e servir à mesa para pagar a casa e tudo o que era preciso.
Na ultima crise a minha mãe ficou sem trabalho e teve a oportunidade de trabalhar com crianças numa escola, hoje voltou a ter que trabalhar numa fábrica. Acredite que a minha mãe nunca choramingou por ter que trabalhar .
Mas não imagino como a minha mãe se sentiria se não tivesse como trabalhar e colucar comida na mesa, como seria vivermos com o que seria pago caso ela tivesse que ficar em casa como a situação atual.
Não sei como seria caso a minha mãe não tivesse onde me deixar para ir trabalhar quando era criança ou ficasse com os meus avós e lhes podesse passar esta doença.
Esta foi parte da história da minha vida e é por isto que tenho esta opinião.
Agora quem é você para me julgar?
Quem julga que é?
Eu tirei o meu curso, andei horas à chuva para chegar à universidade.
Acordo todos os dias as 6.30 da manhã para ir trabalhar.
Nunca deixei de trabalhar e agradeço muito por isso.
Respeito a sua opinião. Mas está é a minha e é o porquê de a ter.
Boa semana.
Exmo. Senhor (Ou Senhora. Não sei porque aparece anónimo, ao contrário de mim),
EliminarTantas falácias juntas?
De facto a Lógica foi a cadeira que mais dores de cabeça me deu na minha formação filosófica, mas ainda sei mais ou menos o que são falácias...
E o senhor acusa-me de usá-las, mas não identificando nenhuma.)
Quanto a "enfiar tudo no mesmo saco", repare bem que não sou eu... É a vida! Essa malvada que, com mais ou menos estatuto, nos coloca a todos na mesma posição quando a morte bate à porta de cada um, de forma mais ou menos trágica.
De qualquer modo, sim, culpada me confesso: de acreditar que toda a humanidade devia estar ciente da sua pequenez e tratar o próximo com a consciência de que estamos todos, pelo Direito Natural, em iguais circunstâncias no que se refere ao respeito pela Dignidade humana.
Quanto ao número de suicídios nos Estados Unidos, não estou a par. Mas estou a par do crescimento do índice de doenças do foro psicológico e mental em Portugal (muitos dos quais resultam igualmente em suicídio). Porque será??
Agora no que se refere à sua experiência pessoal, grata pela sua partilha. Digo sem qualquer ironia que fico sempre feliz por conhecer histórias de vida que demonstram a coragem e determinação de alguns seres humanos.
Mas agora cabe-me a mim questionar:
E o senhor, o que sabe a meu respeito para me julgar e se insurgir com tanta indignação contra o que defendo?
Fica bem patente nas suas afirmações aquilo que já há muito constato da mentalidade portuguesa... o julgar pelas aparências e o avaliar na superficialidade das coisas e das situações.
Não tenho que expor a minha vida a um ilustre desconhecido, mas não me cai nenhum pedaço...
EliminarA sua mãe solteira talvez não tenha sido tão mais sacrificada que eu que crio igualmente 2 filhos, sozinha e sem qualquer estrutura familiar na qual possa apoiar-me para fazer face às dificuldades com as quais muitas vezes me deparo. (O pai gosta muito dos filhos, mas é sobre mim que recaem todas as responsabilidades atendendo a que estão à minha guarda e a nossa separação ocorreu antes do nascimento do nosso segundo filho).
O senhor viu a sua mãe a sacrificar-se e a ter 2 empregos para pagar as contas...
Eu não tive a sorte de receber amor de nenhum dos meus progenitores porque o meu pai faleceu antes que tivesse oportunidade de conhecê-lo e a minha mãe não teve condições de criar-me, por motivos de doença.
Aos 18 anos, fiquei por minha conta e risco porque a família que me criou perdeu a sua maior motivação para me acolher: o subsídio que recebeu do Estado até eu atingir a idade adulta.
A sua mãe teve 2 empregos; eu cheguei a ter 3. O meu emprego fixo e um part-time à noite no call-center da Vodafone, mais um part-time ao fim de semana num hipermercado. Isto para pagar a renda de um pequeno T0 e as minhas despesas básicas.
Enquanto os meus amigos se divertiam e saíam à noite para conviverem, eu estudava e abdicava de uma série de coisas que os jovens da minha idade nem sequer colocavam a hipótese de abdicar.
Hoje tenho dois cursos superiores, mas também tenho muitas dores e cansaço acumulado. Nada do que tive me caiu do céu. Tudo foi conseguido com muito esforço e lágrimas.
E podia prosseguir, descrevendo-lhe aquilo porque estou a passar neste momento, devido à corrupção que existe na Justiça portuguesa, mas vou poupá-lo ao aborrecimento de ler a história de uma "ingénua" que sabe bem o que é sentir o peso da intolerância e da maldade humanas.
Nada tenho contra si. Nem poderia ter, porque não o conheço.
Mas compreenderá certamente que a mim me cause aversão a forma como as pessoas se atacam nas redes sociais, julgando ter todos os motivos do mundo e desprezando os motivos alheios.
Desejo-lhe, sinceramente, uma vida com Paz e com perdão por quem quer que lhe tenha causado a si e à sua mãe todo e qualquer sofrimento.
Apenas acrescento que o ressentimento e a amargura nada de bom acrescentam às nossas vidas, nem às dos outros. O melhor mesmo é procurarmos a humildade e a consciência social, porque afinal, quer os Bancos sobrevivam ou não, haverão sempre seres humanos dispostos a olhar para os outros com respeito pela sua simples condição: a humana.
Desculpe, mas a senhora não se deve ter apercebido que muitos alunos continuam em casa, ou melhor, a maioria!!!! Isso não justifica o fato que refere que os pais têm de ir trabalhar!!! Ou só os pais do pré escolar e do 11 e 12 anos é que trabalham neste país???? Quanto às crianças voltarem às creches e jardins de infância sou contra sim e sou porque preocupo-me com o bem estar físico e psíquico de cada uma delas. Pode ter a certeza que isto vai trazer consequências para elas. Por exemplo, a minha sala vai estar despida de todos os objetos de rotina, as paredes brancas, sem qualquer trabalho delas, como acha que as crianças se vão sentir ao entrar ali??? Acha que isso é saudável???? Bem sei que as pessoas têm de trabalhar, mas como educadora do público não me parece que seja correto voltar ao jardim de infância por 18 dias. Também sou mãe e o melhor para ele não é com toda a certeza voltar para um lugar que ele não reconhece e onde vê todos com máscaras e outros acessórios que só lhe provocam medo!!! Temos de pensar também na criança, não só no dinheiro!!! Cada um tem a sua opinião e defenderá o melhor para si, com toda a certeza.
ResponderEliminarEntendo em parte, mas será as paredes despidas e a falta de objetos o pior para as crianças?
EliminarFicar em casa só com os pais e familiares próximos também não será prejudicial?
Eu concordo consigo, não faz sentido ser só o pré-escolar e 11 e 12 anos a abrir.
Eu faço o meu trabalho, e você faz o seu, isto é viver numa sociedade. E se o seu trabalho é tomar conta e educar crianças ( para mim um dos melhores e mais importantes trabalhos do mundo) certamente fará parte dos seus encargos ensinar as crianças a não ter medo das mascaras e incluir isso na educação. Até porque a criança vai ter que aprender a viver com isso. Ou é só no infantário que existe essa realidade? Na televisão ou num pequeno passeio não vai ver pessoas de máscara?
E não, o dinheiro não é tudo para mim, muitos pais podem ficar com os filhos em casa. Mas e os que não podem?
Sabe quem ganha com isto? A realidade é que eventualmente as pessoas menos afortunadas vão ter que sair de casa. E vão ser as amas ilegais as unicas a receber as crianças.
Acredito que terá muito mais capacidades de ajudar as crianças a aprender que isto é um momento muito mau mas que graças a elas também isto vai passar, acredito que tem muito mais capacidades para as fazer ver que as máscaras não são algo que tenham que ter medo, acredito que será muito mais capaz de fazer as crianças felizes com pouco.
Certamente que existem país muito bons e avós também. Mas honestamente confiaria muito mais as crianças os professores e educadores do que a país em trabalho em casa ou sem competências para criar mecanismos que as ajudem a entender.
Na minha opinião devia se criar uma historia que explicasse a a importancia destes tipos de comportamentos como não partilhar objetos nao dar beijinhos mimos abraços pois temos de ter afastamento social as pessoas vao ao supermecado tem de desinfetar as maos usar mascara estar com 2 metros de distancia uns dos outros . Nao podem entrar mais de duas pessoas etc . ... mas é so nesta fase do coranavirus pois se o fizermos vamos ficar doentes nao podiamos vir ao infantario ir ver os avos estar com os tios com amigos etc. Mas quando tudo voltar a normalidade deve se fazer tudo isso que ensinamos.
ResponderEliminarMais do que dizer que não se concorda, seria interessante ver ideias de como avançar mediante todas as limitações existentes neste momento.
ResponderEliminarO pior é que ninguém espera que crianças pequenas compreendam a situação, e que se trata de (muitas) alterações temporárias, ou que devem ser " resilientes"... nas condições e com as regras com que pretendem reabrir as creches e os infantários é dar o dito por não dito, é fomentar o egoísmo em vez da partilha, é ensinar o individualismo em vez do espírito de equipa, é educar para o isolamento em vez de viver com e em função do outro, prejudicar o desenvolvimento harmonioso de um ser por lhe recusar um abraço, um mimo, um consolo, quando ele mais precisar, com todas as sequelas que isto pode representar para o seu equilíbrio emocional... enfim, é formar pessoas de forma inadequada, anti-pedagógica e diria até cruel ferindo a sensibilidade de mentes frágeis mas que tudo absorvem. Não sei se há alternativa mas, será que este é o único caminho possível????? Que nova geração queremos formar????
ResponderEliminarFaço minhas as suas palavras, pois também sou Educadora e estou a sentir uma grande ansiedade em relação a esta tragédia da pandemia do corona-vírus que assolou o mundo e da qual infelizmente não se
Eliminarlivrará tão cedo. Mas este é um assunto cuja abordagem é muito complexa e controversa, porque é muito delicado para alguns.
Considero que para aquelas pessoas que têem condições financeiras rentáveis será mais fácil gerir a sua vida neste contexto, mas para as outras cujo ganha pão depende da sua atividade profissional presencialmente, tornar-se-á numa situação insuperável.
Sejamos realistas e solidários com o próximo!
A minha opinião é que os governantes deveriam tomar outro tipo de medidas, ao invés de esbanjarem o dinheiro dos contríbuintes ( neste caso, nós), nos ordenados exorbitantes que auferem e nos privilégios desmesurados que gozam.
Compete-me referir com Educadora que sou, que a nossa função não é guardar meninos e convido quem
não sabe qual é a informar-se.
Evidentemente que não posso ser complacente com quem defende que se enfiem crianças numa sala despojada de materiais e mobiliário, como se de prisioneiras se tratassem. É que é isso mesmo!
Ora vejamos, as crianças ficam ali especadas a olharem umas para as outras como se fossem estátuas, escondidas por detrás das máscaras , quase irreconhecíveis, sem verem as expressões faciais dos colegas e da Educadora, sem puder inter -agir com
nada nem com ninguém. Como é que pensam que elas se vão sentir?
É que mesmo que contemos histórias, que cantemos que dancemos e que pulamos, as crianças vão acabar chorando desalmadamente. O que é que elas estão
fazendo lá? A sentirem-se infelizes e na contingência de ficarem psicológicamente afetadas no futuro. É uma situação inconcebível!
As competências que lhes desenvolvemos, o "SABER SER" e o "SABER ESTAR", os valores que lhes incutimos tão descorados presentemente, vai-se tudo dissipar no vazio da sala.
As crianças fiquem em casa, com os seus brinquedos, com os irmãos e com os pais se estes puderem e sejam todos felizes.
Com esta conversa tda ainda não perceberam que simplesmente temos que nos adaptar a esta realidade, que está muito longe de acabar,seja novo ou velho temos que nos adaptar, é duro,é terrível, é muita coisa ,mas neste momento é a nossa realidade.
ResponderEliminarChega a tds.